terça-feira, 27 de novembro de 2007

Baculejo???

Hoje me deu vontade de lembrar de algumas das muitas loucuras que já fiz, assim sendo, o pensamento me trouxe de volta o dia inesquecível, o dia do BACULEJO (revistado pela polícia de força especial).

Estava eu, indo para um certo lugar acompanhado de mais ou menos 5 amigos.
Estavamos bastante contentes pois era um dia de comemoração que sinceramente não me lembro do que era.

Ao virar da última esquina que nos separava do nosso destino, pularam na frente dos nossos carros mais de 20 Soldados da Polícia Militar da Força Especial.

Paramos os carros e imediatamente fomos cercados por homens fardados e encapuzados armados até aos dentes.

Desçam dos carros, disse um deles em voz alta e sempre apontanto uma arma em direção aos nossos rostos.

Encostem as mãos nos tetos dos carros, berrou outro no fundo do cenário.

O que é isso na cintura malandro?, perguntou para mim uma autoridade.
É o meu celular, respondi eu tentanto segurar a risada ao ver a cara de um amigo meu que mesmo ao meu lado estendia os braços para cima e tremia feito vara-verde.

Estamos procurando um Kadett Verde Musgo com rodas de magnésio, igualsinho esse que vocês estão dirigindo.

Imdiatamente eu olhei para o meu lado e vi que um dos meus amigos trazia o seu carro, mesmo igualzinho ao que a polícia procurava.

Pensei: "NOSSA, FODEU TUDO"....

Um dos polícias pede ao meu amigo para abrir o porta-malas do dito Kadett, ao fazer um movimento brusco para abrir o porta-malas, o soldado tomou logo uma posição defensiva pensando que o meu amigo iria sacar de uma arma do interior do carro.

O clima começou a esquentar quando o meu amigo resolveu lembrar que não sabia ao certo onde estavam os documentos do carro.

Pensei novamente: "NOSSA, FODEU TUDO MEEESSSMOOOO"....

Por algum tipo de milagre, os benditos documentos estavam dentro do porta-luvas e demoramos mais de 30 minutos até que a polícia se convenceu que o carro não era aquele.

Com o clima mais ameno, a polícia começou a baixar as armas e viram realmente que eramos bons rapazes, mas até aí não entendíamos o porque de um amigo nosso não ter abaixado os braços.

Tivemos 10 minutos de conversa amena com a polícia onde nos explicaram o que estavam fazendo e o porque daquela abordagem severa, e mesmo assim o nosso outro amigo mantinha os braços no ar.

Perguntaram novamente para onde estávamos indo (no intuito de nos pegarem numa mentira) e dissemos:

Vamos todos para a casa da Tia Kelly....

Ahhhhhhh....respondeu o polícia...eu sei onde é, sigam-nos que nós deixaremos vocês na porta.

Nesse momento todos estavam mais calmos e até já estávamos indo escoltados...rsrsrs.
Mesmo assim, o nosso amigo ainda não tinha baixado os braços.

Clever?? perguntou outro amigo nosso:
Porque você ainda está com os braços para cima?

Ele simplesmente baixou os braços e até hoje, cada vez que ele se lembra dessa história ele deve levantar os braços novamente.

Ao entrarmos nos carros o Larry faz uma manobra e nervoso aperta a buzina do carro.
Lembro-me de pensar: "NOSSA...AGORA É MESMO DESTA VEZ..."

A polícia parou os carros e já estavam todos prontos para descer e começar tudo outra vez.

Estas vivências me fizeram bem para o coração...
São histórias malucas como esta que me fazem sentir saudades do Brasil.

Talvez eu funde à distância o PPL - PARTIDO DOS PORRA LOUCA.

Beijos e abraços

2 comentários:

mcesar disse...

Essa foi boa.

Gasolina: 10,00;
Calças novas: 100,00;
Ir escoltado pra tia: não tem preço.

rsrs.

AC disse...

Sair com o Clever no verão deve ser um pesadelo por causa do cheiro a sovaco...

Dispenso gente nervosa quando a Policia vem ter comigo, dispenso MESMO!

Por estes lados tenho o pessimo habito de tratar a autoridade exactamente pelo que ela é, funcionarios do estado. Isso parece irritar alguns agentes, mas a maior parte deles acaba por ir beber um copo comigo.

Bom post parceiro

Abração