terça-feira, 30 de novembro de 2010

Aos Hipócritas

É dado como certo que o Ser Humano se deixa levar pelos seus pensamentos, às vezes mais ou menos distorcidos. Mas ontem os meus estavam bem claros e objetivos.

Durante 1 (um) ano tive em prática e executei com todas as minhas forças uma espécie de sonho que eu tinha desde quando nesse mundo entrei.

No início, como tudo perante os olhos dos tolos, as coisas eram perfeitas e funcionais mas, como tudo na vida tem um MAS o castelo finalmente desabou.

A inveja, o preconceito e a desunião se juntaram nas mentes mais retrógradas e mesquinhas que alguma vez conheci para promover de uma maneira direta a minha queda.

Ontem, durante uma viagem exaustiva e extremamente entediante tive muito tempo para pensar e tomar uma decisão que me magoa profundamente.
O resultado dos meus pensamentos se resumem numa só palavra, DESISTO, temporariamente, é claro.

É incrível como alguns desconhecem as consequências de tramar e conspirar contra algumas pessoas.
Fui desenhado por alguém que me ensinou a guardar as armas como forma de um falso acordo de paz, pois numa guerra é matar e morrer até que a última gota de sangue seja derramada.

Fui ensinado a jamais me curvar diante da hipocrisia e do cinismo e jamais colocar os 2 (dois) joelhos ao mesmo tempo no chão.
Neste momento tenho vários braços em volta do meu pescoço tentando cortar a minha respiração e cito Cazuza: "Mas saibam que ainda estão rolando os dados" e ainda não tenho ambos joelhos a tocarem o chão e muito menos bati 3 (três) vezes no Tatami.

Vocês, cínicos, hipócritas, mesquinhos e levianos estão comprando uma guerra com danos colaterais sem precedentes.
A percepção é forte e a visão é fraca. Em estratégia, é importante ver o que está distante como se estivesse próximo e ter uma visão distanciada do que está próximo.

Neste momento existe um exército sem descrição de dimensões marchando contra a vossa direção. Não é vingança e sim consequência daquilo que durante 1 (um) ano vocês fizeram.
Estou lambendo as minhas feridas e finalmente estou quebrando os ossos daqueles braços que tentam cortar a minha respiração em volta do meu pescoço.

Cito novamente Cazuza: "Disparo contra o sol, sou forte, sou por acaso, minha metralhadora cheia de mágoas, eu sou um cara cansado de correr na direção contraria, sem pódio de chegada ou beijos de namorada, eu sou mais um cara..."

Talvez eu não precise disparar um único tiro e é bem possível que vocês se dizimem uns aos outros.

Fiquem todos bem e riam-se da minha "derrota" mas nunca se esqueçam:
QUEM NÃO PODE COM A MANDINGA NÃO ME TIRA PRA DANÇAR.

Sem comentários: